terça-feira, 5 de outubro de 2010

Um coração terno e uma pele grossa

Estou lendo o livro de Charles R. Swindoll que narra os passos de Paulo. O livro é simplesmente maravilhoso. Em um determinado capítulo ele fala do equilíbrio que Paulo conseguia ter. Um coração terno, que se importava, amava, era cheio de misericórdia e ao mesmo tempo a maneira sóbria e firme que lidava com a oposição.

Assim como diz o autor, também creio que o coração terno vamos alcançando com o trabalhar do Espírito Santo em nós. E a pele grossa, que não nos deixa ser tão sensíveis às críticas, se adquire com o tempo, normalmente vivendo situações que a princípio nos machucam, mas quando respondemos bem a tais situações, vamos aprendendo a lidar com elas.

Alguns exemplos que certamente encorajam e fortalecem, principalmente aqueles que estão mergulhados no ministério de forma integral:

“Se tivesse de ler, e ainda por cima, de responder todos os ataques que me fazem, este escritório poderia muito bem ficar fechado para qualquer outro negócio. Faço o melhor que sei, o melhor que posso e pretendo continuar assim até o final. Se, ao final, ficar provado que estou certo, o que foi dito sobre mim não terá muito valor. Se ficar provado que estou errado, mesmo que dez mil anjos declarassem que eu estava certo, isso não faria a menor diferença.” (Abraham Lincoln)

“Arranje um amigo para apontar suas falhas ou, melhor ainda, receba um inimigo que irá observá-lo atentamente e espicaçá-lo selvagemente. Que bênção um crítico assim irritante será para um homem sábio. Que aborrecimento intolerável para um insensato.” (Charles Spurgeon)

Por fim:

Para toda realização há um preço;
Para todo alvo á um oponente;
Para toda vitória há um problema;
Para todo triunfo há um sacrifício.

(William Henry Ward)